sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mário Quintana



Poeminha do Contra.





Todos esses que aí estão
atravancando meu caminho,
eles passarão...
eu passarinho!





Mário Quintana


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Precisamos Falar Sobre o Kevin


“ A expressão de Kevin era tranquila. Ainda exibia uns restos de determinação, mas esta já deslizava para a empáfia arrogante e serena de um trabalho bem feito. Os olhos dele estavam estranhamente desanuviados – imperturbados, quase pachorrentos – e, reconheci a transparência daquela manhã (...) Aquele era o filho estranho, o menino que largara o disfarce vulgar e evasivo do quer dizer e do eu acho e o trocara pelo porte de chumbo e pela lucidez do homem que tem uma missão” página 443.


            O trecho acima foi extraido de um excelente livro que acabei de ler faz algumas semanas:“Precisamos Falar Sobre o Kevin” da escritora norte americana Lionel  Shriver.Sempre que eu ia alguma livraria a capa do livro me chamava a atenção, ela é bem sinistra e confesso que não consigo encará-la por muito tempo; peguei o livro e li a orelha, falava sobre Kevin Khatchadourian um jovem de 16 anos que mata uma professora e alguns colegas de sua classe, bem ao estilo “Tiros em Columbine” do grande documentarista Michael Moore,quando terminei de ler a orelha do livro pensei: Que merda, já fizeram até um filme sobre isso.
            Deixei o livro para lá pensando que deveria ser mais um livro escrito por uma griga desconhecida querendo lucrar com tragédias familiares. O tempo passou e estava eu na Biblioteca Central e vi o livro novamente por acaso, mas uma vez a capa me chamou a atenção, o livro é um calhamaço de mais de 400 páginas,  resolvi arriscar e levei o livro. Não vou contar a história do livro nem fazer nenhuma crítica literária sobre o mesmo, pois não sou gabaritado para isso, mas o livro todo é a uma narrativa da mãe de Kevin, Eva Khatchadourian, através de cartas destinadas para o pai de Kevin.
            É a pespectiva da mãe de um assassino, um jovem de classe média alta que tem tudo, que mora em um país em que tudo funciona, cabendo no romance uma forte conotação socio-política que o torna a leitura mais interessante.“Precisamos Falar Sobre o Kevin” é o tipo de livro impactante que te faz pensar sobre o assunto vários dias após término da leitura. Ele já é meio antigo foi lançado em 2007 e ouvi dizer que estão fazendo uma versão cinematográfica , espero que não seja decepcionante, mas mesmo assim quando lançar irei ir ao cinema .
            Pretendo dar algumas dicas literárias, histórias em quadrinhos ,filmes, bandas e tudo que eu achar interessante postar aqui nessa bagaça.
             

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

É só uma fase...


           Sempre que algum amigo meu tem um problema e vem me dizer, eu  digo: É só uma fase cara, depois isso vai passar, não fica pensando besteira. Costumo falar isso para mim também.Quando fico aperriado com alguma coisa eu olho pra cima (literalmente), hehehehe, eu li não sei onde, que o ato de você erguer a cabeça e olhar pro alto ativa alguma coisa no seu cérebro que causa a sensação de bem-estar, comigo às vezes funciona, mas de alguma forma eu deva ter condicionado minha cabeça a acreditar que  isso vá me dar algum conforto.
            Uma coisa eu tenho certeza (e eu odeio ter certezas, prefiro dúvidas), os problemas sempre existirão, independente da classe social, idade, estato físico e mental. O que pode ser um estorvo para você pode não ser para mim e vice-versa. Ter uma crise existêncial do tipo “minha vida é uma merda eu não consigo arranjar uma namorada”, “minha vida é uma merda porque eu estou sem trabalhar”, “minha vida é uma merda porque meu emprego é uma merda” são questões ridicularmente ínfimas e tal vez um pouco egoístas comparadas a algumas situações que é só sair nas ruas ou visitar hospitais públicos de tratamento contra o câncer por exemplo conversar com alguém que está na fila de um trasplante para receber um coração que percebemos que: Não! Sua vida não é uma merda, meu caro!
            Há quem venha filosofar e dizer que os problemas só são problemas dependendo da importância que você der a eles, isso deve funcionar para alguma crise existêncial de algum “filhinho de papai”, mas me faz um favor;não vem com essas conversinha para boi dormir pro meu lado que não cola. Se a vida é realmente dinâmica (e ela é.) não são pedrinhas na estrada que vão te derrubar mas sim um paralelepípedo arremesado contra você.
            Acho que essa busca pela “felicidade” é o que ferra com tudo, uma coisa que aprendi com a filosofia existêncialista, é que isso não existe. Felicidade é um estado momentâneo,  não uma meta a ser alcançada, você está feliz, você está triste, você não será 24h por dia do seu dia feliz ( a não ser que esteja drogado), e não vai ficar 24h por dia triste (a não ser que esteja com depressão, que é uma doença muito grave) então o que eu quero dizer é que os problemas te deixam mais fortes de alguma forma mas isso não do dia para noite, é a longo prazo.
            Não quero parecer indifrente ao meus problemas nem aos problemas dos outros, não é isso, tomemos um exemplo, às vezes planejamos fazer algo durante a semana e isso não acontece por algum motivo e ficamos frustrados, imagina durante nossa vida?
           Tento diminuir os meus problemas e acreditar que os problemas serão proporcionalmente mínimos ao prazer que eu terei de ser livre para acertar, errar, amar e odiar até um dia (como sempre acontece) achar engraçado e dar risada deles depois.
           

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Tribos.



            Nas ùltimas semanas tenho visto na televisão um programa  chamado “Tribos”, ele é exibido às quartas-feiras lá pelas 23h na TV Brasil, Canal 11 ,trata-se de um documentário da rede inglesa BBC. No programa um pesquisador chamado Bruce Parry viajou durante 1 ano ao redor do mundo para viver conforme os mesmo hábitos de populações mais remotas que existem no planeta.
            O mais interessante desse programa é que Bruce demostrava muito respeito e admiração por culturas muito diferentes da sua o que lhe colocava em situações bastante engraçadas e inusitadas tanto para ele quanto para a tribo em que ele esteja hospedado. Essa linha tênue entre o medo de fazer algo errado, que pudesse ofender alguém, e não entrar em determinadas situações que poderiam custar sua própria vida foi muito interessante e quase sempre muito divertida para quem está sã e salvo vendo tudo pela televisão.
            Ele viajou  para várias sociedades não vou listar aqui mas no site tem com mais detalhe essa sua jornada : http://www.bbc.co.uk/tribe/
 Passando por situações de extremo cansaço físico e mental, pois adaptar-se a uma cultura já existente há milênios em apenas 1 mês não é fácil para ninguém. Mas ele estava ali para ser um integrande da tribo onde geralmente todos têm seu papel definido, ele não queria ser um estorvo, um peso para a harmônia da aldeia,ele foi adotado para estar entre os seus, mesmo que isso signifique,  beber sangue de boi, comer morcego, vermes, passar fome , receber cusparada na cara de anciãos (cusparadas de sangue de boi), andar correndo sobre bois, pescar concrodilos e comê-los, tomar drogas alucinógenas entre outros hábitos culturais incomuns para nós mas comuns  para os povos visitados.
            O engraçado é que ele sempre se dava mal de alguma forma  e você não entendia  nada do que os nativos diziam mas eles sempre estavam rindo dele, como se ele fosse uma pessoa que nunca fazia nada direito, inclusive as mulheres achavam engraçado aquele inglês tantando fazer parte do grupo, coisa que tenho que adimitir ele conseguiu.
             logicamente, algumas coisas não deixaram ele fazer como quando ele foi visitar os Suris uma tribo que fica na Etiópia  em que eles lutam entre si com bastões, faz parecer “Ultimate Fight” briga de travesseiros, é um esporte bem violento,mas só assim o jobem Suri era visto e respeitado por sua tribo e pelas mulheres, pois esse esporte tinha um objetivo comum: se exibir para as mulheres da tribo.
            Não deixá-lo lutar foi bastante sensato, pois ele poderia se machucar gravemente, perder um olho ou até morrer e mesmo se ganhasse não ia ter mulher nenhuma da tribo.As mulheres Suris  usam um alargador nos lábios inferiores e extraem os dois dentes inferiores frontais desde muito jovens para ficarem com os lábios super esticados, se elas não fizerem isso os homens não se sentem atraídos por elas, algumas mulheres não fazem e ficam sem se casar, pois não se tornam atraentes. Um explicação para terem os lábios dessa forma desde muitas gerações pregressas foi o fato de quando os caçadores de escravos vinham pegá-los não levavam suas mulheres por causa da aparência.
            Sempre que ele chegava a uma tribo  ele era “adotado” e ficava morando na casa/cabana de seu pai e mãe adotivos, era tratado como um filho de fato.Eu sei que muita coisa é editada em um programa de televisão, mas acredito que as lágrimas de tristeza destas pessoas quando ele ia embora não sejam truques de imagem, foi bastante comovente em algumas situações.
             O mais importante disso tudo foi que de alguma forma, esse documentário provou que apesar do avanço tecnológico nos dar a impressão de que o mundo é pequeno, ele é muito maior do que pudemos imaginar e quem  sabe percebermos que não somos tão diferentes dessas pessoas assim.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ora, direis ouvir estrelas!

            Apesar de algumas pessoas acharem que eu quero me matar,(“Pai, perdoai eles não sabem o que fazem”) não me passa isso pela cabeça. Só porque eu escrevi um texto sobre insônia (que é uma patologia comum) e sobre como às vezes era um saco ser adolescente ( mas também era muito bom e nessa fase também me divertir bastate), tenho muitos motivos para viver e continuar vivendo.
      Tenho saúde, comida na mesa, uma cama para dormir e uma namorada que me ama e me admira tanto quanto eu a ela. Pensei em escrever sobre algo mais leve, mas quem sabe voltarei ao lúgubre quando eu estiver afim.
            Minha vida está dividida em antes e depois de conhecer minha atual namorada ,Karla Vieira, muita coisa mudou, aprendi muito com ela, valores que eu não tinha, não virei santo ou coisa parecida mas sou uma pessoa melhor. Dedico uma poesia que não é minha mas de um poeta que admiro muito chamado: Olavo Bilac “O Príncipe dos Poetas.” Essa poesia se chama Via Láctea e é sobre um cara que está apaixonado e consegue conversar com as estrelas, não sou muito fã de poesia Parnasiana mas sempre que leio essa poesia penso em minha namorada e consequentemente quero ser uma pessoa melhor por causa disso.
            Amor, Obrigado por me fazer muito feliz.
Amo-Te Karla.

Via Láctea

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e entender estrelas"
( Olavo Bilac)



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

W. Ser

A vantagem de  ser jovem, é você achar que pode fazer o que quiser, principalmente, com relação às artes. É tipo... Ah! Foda-se! Vamos fazer mesmo. Há uns 5 anos eu lia muito um filósofo alemão chamado Arthur Shopenhauer (1788 - 1860) cujo pensamento era consolidado no pessimismo e outras coisas às quais eu me enforcava diariamente, para tentar entender o mundo.
Era complicado.
            Hoje em dia desisti de entender o mundo e tudo ficou mais simples do que eu imaginava. Depois de passar anos me nutrindo com tais pensamentos, que me renderam uma série de textos, músicas e poesias, resolvi escrever um roteiro; para tentar quem saber fazer um vídeo (sem dinheiro, foi difícil mas não menos divertido), então vamos fazer!!!
             Logicamente não fiz nada sozinho, uma parte do roteiro foi escrita por mim com a ajuda de dois amigos Gabriel Muniz e Paloma Santanna (que inclusive nunca mais ouvi falar), depois de batalhar muito, conseguimos o  apoio na escola onde nós estudávamos, conseguimos o lugar para gravar(na própria escola), e por pura sorte, conseguimos uma atriz, que não era profissional, mas tava lá porque gostou da idéia, então já fazia parte do time.
                 Foi complicado fazer esse curta, mas foi muito divertido,ninguém quis dirigir, porque se ficasse uma merda, acho que não queriam seu nome nos créditos rsrrsrsrsrs, então eu fui o "diretor",mas no dia da filmagem todo mundo falava e dava opinião, então todo mundo dirigiu essa porra.A idéia original era gravar o vídeo para ser exibido no "Festival do Minuto", um festival temático onde só poderiam ser exibidos filmes de até 1 min de duração.
                 Não conseguimos filmar a tempo para o festival e quando terminamos de filmar o vídeos tinha mais de quatro minutos, o tema do "festival naquele ano (2005), era banheiro, então por que não fazermos um filme sobre filosofia e banheiro? 
          Foi o que fizemos. 
 O vídeo é sobre uma garota (não têm diálogos e ela não tem nome), que numa simples ida ao banheiro, ao ler algumas frases de cunho filosófico nas paredes, de certa forma a deixam transtornada e mudam sua perspectiva do mundo,da vida e da morte em si.Lembro que a parte mais divertida do curta  foi pichar as paredes do banheiros da escola, onde a gente só escrevia putaria, e desenhávamos falos, bundas e vaginas rsrsrsr e a pior parte foi ter que limpar tudo no final do dia. depois de pronto e editado, o que demorou uma pequena eternidade para ser feito, nós o exibimos no Programa "Curta PE" onde eu e Gabriel falamos sobre o vídeo, ele foi exibidos algumas vezes na UFPE , pois Gabriel tomou gosto pelo Cimena e hoje faz esse curso na Universidade. Das pessoas que participaram dessa história toda, a única que às vezes falo por telefone é Gabriel o restante não sei que fim levou, foi divertido fazer o vídeo, quando assisto ele começo a dar risada das merdas que nós fizemos e deixamos passar , como éramos amadores, mas Ah! Foda-se! Se não tivéssemos feito talvez eu estaria escrevendo aqui como da vez em que eu queria fazer um vídeo e não conseguir... 
PS: Gostaria de agradecer a todo mundo que participou do vídeo direta e indiretamente foi muito importante para mim, muito obrigado.
Assistam, se vocês não gostarem ou não entenderem não culparei vocês.
 

domingo, 5 de setembro de 2010

Quando as Mariposas são Anjos.

Quase sempre quando deito na cama não consigo dormir de imediato, acho que faz uns vinte anos que não consigo dormir direito. Quando eu era criança e passava o dia brincando, correndo,ou seja, sendo criança, quando deitava na cama para dormir fechava os olhos e ao abrí-los, parecia que não tinha havido noite e  simplismente já era de manhã.
            Quando fui crescendo conheci uma companheira que estaria ao meu lado durante anos de minha existência: A Insônia.Mesmo quando trabalhando e estudando a noite ( coisa que muita gente faz), acordando às 5h e indo dormir de meia-noite, nunca consguir deitar, fechar os olhos e dormir de fato, sem passar pelo menos um bom tempo deitado na cama sem dormir.
            Quando eu fazia alguma merda no trabalho ou magoava alguém, ou quando falava que fantasmas não existiam, ou criticava a existência de Deus ou falava mal de alguém que morreu (sim, às vezes falo e faço muita merda) era/é deitado na cama que isso vinha na minha cabeça pra me cobrar das formas mais aterradoras possíves. Lembro de quando eu era criança e a fase de “dormir desmaiar” passou, veio uma fase que demorou muito a passar que foi a fase dos “Pesadelos”, eu tinha tantos pesadelos que após rezar pra Deus proteger minha famíla e tudo mais eu praticamente imploráva para não ter pesadelos...
            O pior dos pesadelos pra mim era o acordar.O fato de acordar de madrugada, morrendo de medo de levantar da cama (uma beliche no qual eu dormia encima e meu irmão mais novo dormia embaixo) para atravesar o corredor escuro e ir até o quarto dos meus pais, para mim era uma segunda fase desse pesadelo e quando a porra da porta tava trancada! Putz... só vim entender depois de adulto  por que eles trancavam a porta do quarto rsrsrsrsr.
            Algumas coisas mudaram, a fase dos pesadelos passou e me deu uma boa trégua, vez por outra aparece, mas ai eu ligo a televisão que durante a madrugada é pior que qualquer pesadelo que eu vá ter na vida e me dar vontade de dormir denovo rsrsrs.
Quando chove e eu deito para dormir, ouço um monte de mariposas se chocarem na lâmpada do meu quarto; como se fossem anjos se perguntando, o porquê de não poderem mais entrar no paraíso, eu sempre tive essa viagem na minha cabeça de Mariposas Anjos, acho porque elas são mais agressivas que as borboletas por exemplo,ou porque elas ficam na luz a noite toda e mesmo quando a luz se apaga continuam metendo a cara na lânpada, tento sentir paz quando associo o fato de as mariposas serem anjos pelo menos por tempo suficente para eu pegar no sono novamente.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Espírito Jovem

Sim. Agora tenho um Blog.
Apesar de tê-lo criando há algumas semanas, só hoje resolvi postar algo.Faz um tempinho que terminei de ler a biografia do Kurt Cobain ("Mais pesado que o céu/paraíso" do Charles R. Cross) e tenho digerido sua históra de vida, desde sua infância marcada pelo divórcio dos seus pais, sua adolescência dormindo na casa dos outros e seu envolvimento com o sucesso e as drogas, tudo isso agregado a uma dor insuportável de estômago, cuja razão nenhum médico sabia o porquê.Confesso que gosto de Rock, apesar de não ser mais um adolescente sempre ouço bandas que me cativaram nessa fase de minha vida,quando conheci o Nirvana, seu vocalista já havia se matado há uns 3 anos e só vim descobrir isso pela televisão, já que onde eu morava não passava nenhum canal musical interesante e também não tinhamos computador e muito menos internet, que nos idos dos anos 90 era surreal pelo menos pra mim que era um legítimo filho da classe operária, apenas um eufeminsmo para: pobretão.
Para mim ser "roqueiro" era bastante conveniente, pois além da atitude que eu achava que eu tinha, ao usar uma calça jeans velha (pois só ganhava uma por ano) e um tênis (que também só ganhava um par por ano, e usando-o para todo e qualquer evento social, inclusive a escola), qualquer camisa preta ou de banda me fazia um "rebelde do rock", já que quando eu era adolescente só quem conseguia pegar mulher era quem frequentava casas de pagode ou era muito bonito ou tinha $abedoria $uficiente para $e dar bem com as mulheres, eu não tinha nenhuma dessas qualidades. Juntando isso a vinhos baratos (vinho carreteiro) e acordes mal executados em violão de nylon e um pouco de revolta que é bem peculiar a alguns adolescentes me considerava "roqueiro", mas do tipo que não se drogava e não tinha as chaves de casa, para não chegar em casa de madrugada, pois meus pais ó dormiam quado eu estivesse sã e salvo em casa na frente da TV rsrsrsrsr.Quando eu terminei o livro sobre kurt cobain fiquei um pouco estarreicido como as pessoas não enxergavam o sofrimento dele! o cara era um maníaco-depressivo desde os 9 anos de idade! ele estava dando todos os sinais de que iriar dar cabo da própria vda! RIP Kurt...
Minha vida "Smells Like Teen Spirit" parece um mar de rosas comparada com a que a dele foi, mas cada um sabe a vida que tem e os problema que enfrentou e enfrenta pra contiuar vivendo e sonhado em ser uma pessoa melhor e casar e por crianças no mundo, que vão correr e voar no seu pescoço quando você chegar cansado física e psicologicamente do trabalho.Às vezes acho isso muito comovente, às vezes acho um super clichê, às vezes fico encantado com alguamas atitudes das pessoas que convivem comigo ou conviveram.Quando eu era adolescente eu achava todas as pessoas ridículas mas percebia que muitas vezes eu era muito mais que elas...